
Andei a remexer em recordações...(tenho impressão que nos próximos tempos vão ser uma data delas!!!) e encontrei este poema assinado pela Tristana (como a minha mãe assinava os poemas que ia escrevendo)
Não deixa de ser engraçado como os sentimentos atravessam gerações, e algo escrito em Lourenço Marques, em 1973, continue hoje a fazer todo o sentido para muitos corações:
"Feiticeiro, Feiticeiro
Errante pela selva escura
Dá-me um dos teus feitiços
P'ra ver se o meu coração cura!
Feiticeiro dos bruxedos
Faz chicuembo na minha mão
Faz magia nos meus dedos
Liberta o meu coração
O meu amor foi-se embora
Mas não o consigo esquecer
Lembro de hora a hora
E choro por não o ter
Feiticeiro faz chicuembo
Leva de mim a saudade
Para ver se não o lembro
E reencontro a felicidade!
Feiticeiro faz remédio
Com frutos e com capim
Leva p'ra longe a amargura
Que este amor deixou em mim!"
A "minha" Ana Maria
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