Às vezes a vida é assim...prega-nos partidas com as quais não contamos e vemo-nos de repente a repensar o nosso percurso. A analisar as escolhas que fizemos, os troços do caminho que decidimos percorrer, as pessoas que escolhemos para nos acompanhar na jornada. E essa análise faz-nos tristes e contentes. Tristes pelo que fomos perdendo porque sim, porque tinha de ser, porque uma escolha envolve sempre perdas e ganhos ou porque pura e simplesmente há alturas em que deixa de estar nas nossas mãos a decisão. Contentes porque se mergulharmos bem fundo vemos que todos os pedacinhos do puzzle da nossa vida serviram para alguma coisa, mesmo quando nos fizeram sofrer e nos partiram a alma em pedacinhos...
Todas as pessoas e todos os acontecimentos que atravessam o nosso caminho por um instante que seja têm o seu papel a desempenhar no palco das nossas vidas. A nós cabe-nos a tarefa – às vezes simples outras complexa – de encontrar o lugar daquela peça no puzzle gigante que vamos construindo todos os dias e de ir deixando para trás algumas peças que também poderiam encaixar na perfeição mas terão de ficar...talvez para um outro puzzle.
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